Processos Reflexivos são um conceito de Tom Andersen, um psiquiatra da Noruega que, em 1974, iniciou trabalhos em comunidades, atuando junto a equipes de saúde e famílias. As equipes de observação na prática de atendimento existem desde os anos 50, mas o uso desse recurso dentro do paradigma pós-moderno é crédito de Andersen. A terapia reflexiva utiliza os processos reflexivos na relação entre o psicólogo e os clientes. Saiba mais sobre o tema a seguir!
Nos processos reflexivos, ocorre uma troca de posições de escutar e dizer. O terapeuta fala enquanto os clientes observam e escutam, mantendo uma reflexão por meio de diálogo interno, e depois os clientes são convidados a falar do que ouviram. Essas posições mudam com constância, o que contribui no aprendizado e crescimento de todos.
Assim, a ideia é promover processos reflexivos em todos os envolvidos no atendimento. Não há um padrão fixo para estabelecer a terapia reflexiva. Ela pode ser feita com o psicólogo e os clientes, com um convidado, ou com apoio de uma equipe reflexiva. O importante do processo é estimular o diálogo interno e a troca de pontos de vista, para construções conjuntas.
A terapia reflexiva valoriza o diálogo interno que realizamos naturalmente, além de estimular a troca de experiências e de visões sobre determinada realidade. Muitos problemas familiares são carregados por muitos anos, em um funcionamento engessado que funciona de algum modo, mas é fonte de sofrimento. Normalmente, quando a família busca a terapia, já há angústia e a sensação de que aquilo não pode mais ser suportado.
As trocas entre o psicólogo e os clientes podem ser muito construtivas, proporcionando condições para a criação de novos significados e o desenvolvimento conjunto de novas formas de funcionamento, que sejam mais sadias e satisfatórias para todos.
A psicóloga Betine Daniachi trabalha com terapia reflexiva e pode te ajudar a encontrar soluções para os problemas que você está enfrentando. Entre em contato e agende a sua consulta!