Qual a diferença entre constelação familiar e terapia sistêmica?

A constelação familiar e a Terapia Sistêmica são duas abordagens terapêuticas que visam lidar com a compreensão e resolução de questões relacionadas à dinâmica familiar e aos padrões de comportamento. Embora compartilhem algumas bases teóricas, suas metodologias, processos e aplicações práticas apresentam diferenças significativas. 

Neste artigo, vamos explorar essas diferenças. Continue a leitura para saber mais!

Terapia Sistêmica: Um Olhar Abrangente sobre a Dinâmica Familiar

A “Terapia Sistêmica” é uma abordagem que considera a família como um sistema interconectado, onde cada membro e suas interações contribuem para a saúde ou disfunção do grupo. Este método foca em entender e tratar os problemas dentro do contexto dessas interações e relações.

Algumas das principais características:

• Enfoque no Sistema: A terapia analisa como os membros da família influenciam uns aos outros e como a estrutura familiar afeta o comportamento individual.
• Diversidade de Técnicas: A Sistèmica utiliza uma ampla gama de técnicas para promover a comunicação, resolver conflitos e fortalecer os laços familiares.
• Aplicabilidade: Indicada para uma variedade de questões, incluindo conflitos familiares, problemas de comportamento e mudanças na dinâmica familiar.

Constelação Familiar: Uma Abordagem Simbólica

A constelação familiar, criada por Bert Hellinger, é uma prática que busca revelar e resolver tensões e padrões disfuncionais que são transmitidos através de gerações dentro de uma família. Ela utiliza configurações ou “constelações” para representar as relações familiares.

algumas das principais características incluem:

• Trabalho com Representantes: Em um grupo, pessoas desconhecidas são escolhidas para representar membros da família do cliente, revelando dinâmicas ocultas.
• Foco nas Ordens: A prática baseia-se na ideia de que existem certas “ordens” ou leis que governam as relações familiares, e que a perturbação dessas ordens pode levar a dificuldades.
• Natureza Simbólica e Intuitiva: A abordagem depende da intuição do facilitador e dos representantes para trazer à luz questões e soluções.

Diferenças Chave entre Constelação Familiar e Terapia Sistêmica

Embora ambas as abordagens tratem das relações e dinâmicas familiares, existem diferenças fundamentais em seus métodos e objetivos:

• Metodologia: A terapia sistêmica opera através de sessões regulares de terapia, onde o terapeuta interage diretamente com os membros da família para trabalhar em questões específicas. A constelação familiar, por outro lado, geralmente acontece em workshops ou sessões de grupo, onde as dinâmicas familiares são exploradas simbolicamente através de representantes.
• Foco: A terapia sistêmica foca na interação entre os membros da família e na melhoria da comunicação e relações dentro do sistema familiar existente, podendo também levar em conta questões do passado e de membros da família anteriores, se necessário. A constelação familiar procura identificar e resolver bloqueios e traumas transgeracionais, muitas vezes trabalhando com elementos do passado familiar que podem estar influenciando o presente de maneiras invisíveis.

A decisão entre constelação familiar e terapia sistêmica deve ser baseada em suas preferências e no seu entendimento dessas duas modalidades. Se você está buscando uma abordagem que trabalha diretamente com as relações e comunicações dentro da sua família, a terapia sistêmica pode ser a escolha ideal.

Esperamos que o conteúdo tenha ajudado. Na clínica Betine Daniachi, você pode agendar uma sessão experimental de terapia sistêmica. É só nos enviar uma mensagem por whatsapp!

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